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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Minha alma.

""O mistério que me proporciona a luz
O ênfase que está sendo atingido na minha decisão
A indiguinação que me alimenta com sementes
Nada que vem do mal me satisfaz no meio de uma confissão

Na rejeição de uma mistura de cores e formatos
Na ambiguidade das opções e relatos
Nos pontos de vistas mais inusitados
Permaço afastada, sentada, observando

Até aonde vai o egoísmo, a inveja
A solidão que atinge a maioria dos seres
Faz com que esta seja repugnada e não aceita
Trocada pela palavra ambição

O que é programado e certo se perde no meio da trilha
Um caminho esquecido, abandonado
Tempo desperdiçado sem equilíbrio
A vida está sendo preenchida por um nada chamado de momentos

Não discordo de querer viver se jogando
Mas existem limites para todas estas jogadas
Ofendendo, magoando, destruindo
Não é o ponto que quero chegar e viver

As pessoas andam se confundindo
Se alimentando de desejos inexistentes
É mais fácil jogar uma culpa do que ser perdoada
E é por isso que ando tão calada

Fecho meus olhos, grito por dentro, peço socorro
Mas se eu abro minha boca sou a errada, fico multilada
Anestesio minha dor com as palavras
Para que um dia eu possa ser lembrada

E quando esse dia chegar
As pessoas se lembrarão que eu queria um mundo diferente
O mundo onde houvesse a paz interior
O mundo onde existisse a amizade.

Me lamento pelas crises e desavenças
Me lamento por um abraço não dado
Me lamento pelas lágrimas derramadas
Me lamento pela vida que foi vivida em vão

Me desfaço dos meus bens materiais
Mas não me desfaço do que me mantém viva
Os meus ideiais, os meus desejos, a minha crença
A dor que me artomenta é coerente com o que eu quero que mude

Não lamento pelas minhas lágrimas derramadas
E nem pela solidão e dor que me segue
Eu sei que um dia nada disso será em vão
Será credenciado para doar a minha própria alma para esse mundo infeliz.""

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