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quarta-feira, 28 de julho de 2010

Até breve.

Vou me redimir dentro de palácios surreais
Pois os poetas que descreviam a beleza dos sentimentos
Sendo eles bons ou ruins na intensidade
Tiveram que vivenciar para aprender
Admitindo que cada um deles tinha seu mágico contexto

Queima, arde, machuca...reluta, brilha
A insanidade de ser e se tornar homem
Isso tudo ainda irá nos matar
Afogados nas nossas próprias histórias de vida

Certa vez me oficializei individualista
Agora quero que contrate um sol para me aquecer
Por todas as manhãs nesses dias de neve
A claridade que me intensfica com essa luz divina
Que se expande num horizonte sem profundidade

A saudade que se manifesta em murmuros
As rochas que impedem um grande conflito
Que eu chamo de um longo amor
Derretido e muito significante

O que está para ser nosso
Predestinado nessa vida
Nada muda, nada resiste
O desespero só leva ao fracasso

As sensações de medo são breviamente analisadas
Como sendo apenas um sentimento ruim
Mas talvez sejam elas que te impedem
Das piores consequências dos atos

Amor e ódio são sentimentos comuns
Que juntos são mais fortes do que a própria vida
Juntos são compostos de imensa fertilidade
De um renascer ou de um simples adeus

Adeus, para quem hoje eu choro
No desfeixo desse desaparecimento sem sentido
Me queixo das bobagens transmitidas em frases que ficaram
Frases repetidas, sem conteúdo
Adeus, meu grande amor, meu grande amigo."

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