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quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Minhas verdades, só minhas...


"Odeio me lembrar de que hoje ainda só é mais um dia típico
De todos aqueles que invadem meu puro sentimentalismo barato
O que me ocupa durante as narrações de uma vida calma e monótoma
Nada de novo, apenas aviões caindo e uma multidão de pessoas desnutridas

Olho ao redor e me permito desfrutar dos camarões congelados
Da praia aonde mais se vê palitos de sorvete do que areia
O trânsito daquela magalópole me pedindo um breve assassinato
Sim, meus dias continuam calmos como um ciclone

Aprendi que existem formas básicas de seguir em frente
Enfrentar os murmúrios do destino como se fossem turbilhões de vozes
Onde os gritos não serão seus, apenas a sua voz que será insignificante
Fazendo que a gargalhada se preenche de uma forma mais eficaz

Choros e consolos perdido no meio tempo de pouco tempo restante
Um dia não é apenas mais um dia para ser engolido
Os fantasmas nos perseguem e em algum momemnto nos encontram
Viver é mais do que fazer acontecer alguma situação

É se contemplar de cheiros estranhos e prodígios
O que importa não é apenas o que brilha diante do nosso amanhecer
É a sensação de um dilúvio sobre uma pena de morte
Sentir o sabor do velho ditado quase nunca usado, 'Viver é mais do que sonhar...'

A opção de se afastar ou de se reerguer , é apenas um esquivo de tudo
Manter-se ocupada, fugir da própria realidade designada
Se submeter ao crédulo mais improvável do ser humano
Acreditar que alguém pode conhecer a nossa verdade

Nossos segredos se mantêm dia a dia dentro dos nossos travesseiros
Este que como melhor amigo, guarda o oblíquo desesperado e a sua dor
De onde as frustrações vêm e vão , na concepção do embaraçoso
Minha vida é digna de dias lentos e sentidos

Não quero me bastar de uma única felicidade plena
Enquanto o universo me permite ir além disso, se mantém unificado com sensações
Muito para aprender, para conviver, para compreender
Eu preciso alegoricamente me entender primeiro."