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quarta-feira, 28 de julho de 2010

A brisa do vento.

"Deitada em algum móvel executado
Preencho meu único espaço singelo
Com considerações desiguais
Momentos que jamais serão fatais

Retorno em meu espaço pequeno
Coberto de desilusões sobre a vida
Certa de que tudo ficou perdido
Quando tudo ainda parecia sereno

Diante de tantas mentiras
Acreditei no que um dia confiei
Paredes vazias sem espelhos
Aceitação de um nada em que fiquei

Me despeço do meu desespero
Da minha dignidade absoluta e plena
Das pequenas proezas da vida
Irônicas e completamente invertidas

Me aconselho com minha própria sombra
Aquela que jamais signifcou algo
Na vida tudo é mais sincero e exato
Quando as diferenças viraram fatos

Parada em um destino distante
Afogo meus pêsames em uma rua fria
Descanso em paz com minha ideologia
De querer ser pra sempre uma louca perdida

Nesse mundo broxante e sem respeito
Fecho meus pensamentos no meu bastardo ciclo
Acredito apenas na minha felicidade
E em tudo o que um dia se fixou em uma verdade

Tudo aquilo que um dia foi dito
Rasgo as palavras do livro
Tudo agora se tornou passado
Do que um dia se perdeu na brisa do vento."

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