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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Baseada na sua história de amor mal contada...



"Sabendo que experiências em varais são desapercebidas
Me rastejo sobre minhas próprias ambições desfechadas
Não aparento dor, não aparento sinais de destruição
Estou me recompondo do meu próprio eu reforçado
Detestando todos os tipos de gente que ainda posso suportar

Estou gostando mais de mim antes dos outros
Suportando a dor de uma metamorfose enlouquecida
Farejando rastros de gente podre na multidão
Me desigualando da normalidade combatida em faróis
Muitas luzes estão desgastadas e envelhecidas

Como se não bastasse a minha própria podridão
Ainda ter de aturar o mal cheiro dos outros
Não brinco com olhares secos e tão firmes
Não estou me escondendo de mim mesma
Nunca entrei em um jogo para perder

As roupas estão rasgadas e as folhas secas
As vitrines estão cheias de carne estragada
Os insetos estão comendo os restos do seu corpo
Não chore mais por uma alma mal intencionada
Eu amo simplesmente por poder amar

Se não pretende me tocar, então não me toque
Não sorria para mim com ar de ironia
A vida é realmente um obstáculo dos leigos
Aqui se promete, aqui se cumpre, sem piedade
Então não queira me comer, pois estou viva.

Agora não se lamente mais pelo passado
As oportunidades foram lançadas na mesa
As facas já estão sendo usadas
E a mesmice me cansou de uma maneira transformadora
Hoje eu sou tudo o que você não quer que eu seja

Não chore meu querido, seria em vão
Minhas lagrimas de secaram e eu decidi lavar as roupas sujas
Os insetos estão bem longe de mim
Os cheiros estão unificados e tão perceptíveis
Seus olhos não me enchem mais de vanglorias

Se despeça nessa manha do que nunca soube dar
Se antes sentia, agora eu não sinto mais
Meus pesadelos passaram e eles se tornaram seus
Pois é meu bem, quem disse que o mundo é justo?
Eu faço a minha própria justiça."
                                  

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